CVAT e GRO na prática: gestão eficiente de riscos ocupacionais

O GRO na prática: o que significa Gerenciamento de Riscos Ocupacionais é uma exigência prevista na NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1), que estabelece as diretrizes gerais de segurança e saúde no trabalho no Brasil. Mais do que um requisito legal, trata-se de um sistema estruturado de prevenção e monitoramento que impacta diretamente a saúde, a segurança e a produtividade dentro das empresas. Ao aplicar o GRO na prática, gestores conseguem identificar perigos, avaliar riscos e implementar medidas eficazes de proteção. Além disso, ferramentas como o CVAT auxiliam na integração entre pessoas e processos, fortalecendo a cultura de segurança. Mas afinal, como a NR-1 molda esse processo e o que significa o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais na prática?


O que é a NR-1 e sua relação com o GRO

A NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1) é a norma introdutória da legislação de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) no Brasil. Ela estabelece princípios e diretrizes gerais que devem ser seguidos por todas as empresas, independentemente do porte ou ramo de atividade. Em 2019, a NR-1 passou por uma atualização importante, tornando-se mais alinhada a práticas modernas de gestão e criando o conceito de GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

Como a NR-1 instituiu o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

A principal inovação trazida pela revisão da NR-1 foi a obrigatoriedade do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), documento que operacionaliza o GRO. A partir de 2022, todas as organizações passaram a ser responsáveis por implementar e manter esse sistema de prevenção atualizado, com inventário de riscos e planos de ação documentados.

Etapas do GRO na prática segundo a NR-1

O GRO, conforme previsto na NR-1, deve ser estruturado em etapas contínuas de análise e acompanhamento dos riscos.

  • Identificação de perigos
  • Avaliação e classificação dos riscos
  • Medidas de controle e monitoramento contínuo

Consiste em mapear todos os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais que possam comprometer a saúde e a segurança. Os riscos identificados são avaliados conforme sua gravidade e probabilidade, sendo classificados por níveis de prioridade para intervenção. A NR-1 estabelece que as empresas implementem controles técnicos, administrativos e de proteção coletiva e individual, além de revisar periodicamente os resultados.


Benefícios do GRO previsto na NR-1

  • Redução de acidentes e doenças ocupacionais
  • Engajamento dos trabalhadores na cultura de segurança
  • Cumprimento legal e prevenção de passivos trabalhistas

Com a identificação precoce dos perigos, a empresa reduz significativamente a ocorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. A NR-1 estimula a participação ativa dos colaboradores, promovendo um ambiente de corresponsabilidade na prevenção. Estar em conformidade com a norma e manter o PGR atualizado contribui para evitar multas, autuações e processos judiciais.

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Como implementar o GRO na prática com apoio do CVAT?

O PGR é o instrumento que formaliza o GRO. Ele deve conter o inventário de riscos e o plano de ação da empresa, sempre atualizado conforme determina a NR-1.

  • Integração com outros programas de SST exigidos pela NR-1

A norma exige que o GRO se articule com outros programas, como o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), garantindo uma gestão integrada de saúde e segurança.

  • O papel do CVAT no fortalecimento da cultura de segurança

Embora a NR-1 estabeleça processos técnicos, a adesão depende de pessoas. Nesse ponto, o CVAT apoia líderes na compreensão dos valores individuais e coletivos, ajudando a criar estratégias de engajamento e comunicação que aumentam a eficácia das práticas do GRO.

Desafios e boas práticas na gestão de riscos ocupacionais

As principais dificuldades são a resistência dos colaboradores, a falta de recursos e o baixo engajamento das lideranças em priorizar a segurança.

Como o CVAT pode ajudar a superar resistências?

Com o CVAT, empresas podem mapear os valores de seus colaboradores e líderes, identificando o que impulsiona ou bloqueia comportamentos preventivos. Assim, é possível alinhar treinamentos, políticas internas e planos de ação de acordo com a cultura organizacional, fortalecendo a aplicação da NR-1.

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Conclusão

O GRO na prática: o que significa Gerenciamento de Riscos Ocupacionais nasceu a partir da revisão da NR-1, que tornou obrigatória uma gestão estruturada de riscos em todas as empresas. Mais do que atender a uma norma, implementar o GRO é adotar um modelo moderno de prevenção que protege vidas, aumenta a produtividade e fortalece a cultura organizacional. Nesse cenário, o CVAT surge como aliado ao ajudar líderes a compreender valores individuais e coletivos, aumentando o engajamento e tornando a segurança parte do DNA da empresa. A pergunta é: sua organização já está aproveitando a NR-1 e o CVAT para transformar a gestão de riscos em uma vantagem competitiva?

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1 comentário em “CVAT e GRO na prática: gestão eficiente de riscos ocupacionais”

  1. Excelente introdução ao tema em questão, bem esclarecedor. Estou na expectativa dos próximos artigos.

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